A mosca que queria ser abelha (Livro)
Trabalho realizado por Alice e Esmeralda.
Género: Crónica
Título: Luz
Destaque: "Sou ferido pelo que mais me atrai. É o brilho que me faz abrir os olhos que os expõe à queimadura fatal da luz."
Gonçalo Dias
Eis o desenvolvimento da minha história para o TPC B.
Por: Olavo Rodrigues
Era uma vez uma princesa grande, muito grande mesmo, que era tão alta como três homens. Além disso, gostava imenso de comer, portanto, ficou gordinha e passou a ocupar ainda mais espaço. O Rei, que não sabia o que fazer à filha, estava desesperado para lhe arranjar um marido, pois ninguém queria casar com uma rapariga gigante e roliça.
«Ainda me derruba uma parede», refilou um príncipe. «E
quem é que lhe dá de comer? Cada refeição é uma mesa cheia só para ela»,
resmungou outro. A Princesa, claro, ficava perdida de tristeza quando ouvia
estas maldades, por isso, mandou os homens todos à fava e fugiu sem deixar
rasto.
O Rei, que já tinha muito com que se preocupar, pior ficou. Acompanhado
de uma escolta, foi dar com a filha numa clareira e esconderam-se em arbustos. Ela
estava rodeada de pessoas pequeninas que tinham um terço do tamanho de um homem.
Havia uma multidão daqueles pequenotes que se entusiasmavam com a companhia da Princesa
e ela segurava um trevo de ouro que os outros aplaudiam.
Nove puseram-se às cavalitas uns dos outros, com cambalhotas
no ar e outras acrobacias, à medida que formavam uma torre para se aproximarem
do rosto da gigante. Os soldados começaram a avançar, mas o Rei impediu-os.
Queria perceber o que ali se passava, porque os pequeninos não tinham armas e estavam
felizes com a Princesa. Mais do que gostar dela, pareciam admirá-la. Balançando
para um lado e para o outro, devagar lá chegaram ao pé da rapariga, que trocou
um beijo com o homenzinho do topo. Depressa se ouviu:
— Agora é a minha vez!
Com algum jogo de cintura, os pequenotes trocaram de posição
sem desfazer a torre. Agora quem estava em cima era uma mulherzinha, que também
trocou um beijo com a Princesa. Hora de mudar de posição novamente. Ouviram-se
umas resmunguices no processo: «vê onde pões os pés!»; «está a demorar muito,
então e eu?»; «aquele passou-me à frente!».
— Calma, eu chego para toda a gente. — Disse a Princesa,
rindo-se. O Rei mostrou-se sem mais nem menos, não conseguindo esconder a
surpresa. Os soldados foram atrás.
— Minha amada filha, quase me mataste de preocupação! Mas o
que vem a ser isto?
— Pai! Que bom ver-te! Não te aflijas, pois estou em boas
mãos com a minha nova família.
— Como assim? Então e o teu casamento?
— Eu já estou casada.
— Com quem?
— Com todos eles. Tenho uma vila inteira de maridos e
mulheres. Na verdade, estamos todos casados uns com os outros e olha! Eu sou a
esposa mais bonita. Ganhei o concurso de beleza. — Disse a abanar o trevo de
ouro.
— Não percebo… — Um dos pequenotes explicou:
— Somos unha com carne em tudo: no amor— num instante, todos
eles se amontoaram para formar um coração — na lealdade — agora eram um soldado
enorme a fazer continência — na hospitalidade — mal ele tinha dito isto,
formaram uma casa — entre muitas outras coisas. — Finalizaram ao separarem-se.
— Todos dão tudo irmãmente e assim se faz uma grande família
unida. — Acrescentou uma mulherzinha. — Claro que, como em qualquer família, há
zaragatas, mas a tua filha é excelente a comunicar.
— Desde que aqui chegou, pelo menos, ninguém tem atirado
tomates à cara de ninguém. — Completou um homenzinho.
— E é tão gira! — Gritou outro a saltar. — Quero outro
beijo!
— Nem penses! Agora sou eu!
— Vocês já receberam um! Têm de dar a vez aos outros! — Num
estalar de dedos, estava o caldo entornado. Foi então que a Princesa bateu
palmas, o que bastou para os pequenotes pararem com o alvoroço.
— O que é que se faz quando se está nervoso? — Os pequeninos
começaram a respirar fundo. — Isso. Quem era a seguir eras tu, que eu
lembro-me.
— Filha, enches-me de orgulho! És uma rainha nata, porque sabes
organizar e comunicar com uma comunidade.
— Não sou uma rainha. Sou um membro da família.
— O que quer que sejas, faze-lo bem e, estejas aqui ou no
Reino, estou tão aliviado por seres feliz e eu não ter de ir dormir todas as
noites com os olhos em água. Promete que me escreves e visitas.
— Mas é claro, querido pai.
O Rei e a Princesa despediram-se com um abraço longo. Nos tempos
que se seguiram, como prometido, ela visitou o pai, levando consigo uma
multidão de pequenotes que animavam as festas com espetáculos de acrobacias e encenações
com os bobos da corte. Que ricos artistas!
Os príncipes rezingões, como casaram por dinheiro, pela
aparência ou porque não encontraram ninguém melhor, acabaram com princesas tão
más e rezingonas como eles, que os tiravam do sério.
Vitória, vitória, acabou a história!
DESCRIÇÃO OBJETIVA DO TEXTO
1.
Género: terror
Sinopse: Emmy tem tido pesadelos com um feroz lobo preto que a persegue até que ela própria se torna no mesmo canídeo. Está a dar em doida até que um lobo verdadeiro surge na cidade e começa a fazer vítimas. Porque é que esta criatura a assombra e, apesar de todo o terror, se sente tão ligada ao animal?
Entretanto, quando estão no bosque, Eddie, o seu namorado, encontra uma mala recheada de dinheiro, a qual põe o seu grupo de amigos em alvoroço. Não se brinca com dinheiro que se desconhece, o que eles vão descobrir da pior maneira.
2.
Personagens principais
Emmy: É a narradora da história. Trata-se de uma rapariga sensata que tenta constantemente evitar que o seu mundo colapse ao fazer o melhor que pode quanto à questão do lobo, ao lidar com a necessidade de atenção da irmã ou ao impedir que a mala a ponha em perigo. É extrovertida e gosta de passar o tempo fora de casa com os amigos.
Eddie: É um rapaz que gosta de correr riscos como conduzir sem carta, usar pistolas ou ficar com o dinheiro alheio, sendo este último um recurso para o tirar da pobreza. É perspicaz, tem a cabeça fria e, apesar de ser boa pessoa, pode ser agressivo.
Sophie: É a irmã de Emmy e a sua maior confidente. Sente-se ignorada por esta, porque não vai às suas corridas, cancela planos e lhe esconde segredos. Sophie é vingativa e também possui os seus segredos. Ao contrário da irmã, é introvertida e prefere passar o tempo em casa ou na biblioteca a ler ou a estudar.
3.
Autor: R. L. Stine é um dos maiores escritores da literatura infantojuvenil da História. Chamam-lhe o Stephen King infantojuvenil e já vendeu 400 milhões de cópias em 35 línguas. As séries que o catapultaram para a ribalta foram Arrepios (Goosebumps) e Rua do Medo (Fear Street), dedicando-se a primeira a crianças e a segunda a adolescentes e jovens adultos. No entanto, também lançou outras coleções de sucesso: Mostly Ghostly,, The Nightmare Room e Rotten School, assim como múltiplas variações dos Arrepios (Goosebumps Most Wanted, Goosebumps HorrorLand, entre outros).
O êxito deste escritor é tal, que também é aclamado fora do meio literário. R. L. Stine's The Haunting Hour é uma série televisiva que ganhou um Emmy. Entre outras adaptações da sua obra ao formato audiovisual, encontra-se um filme baseado em Arrepios com o mesmo nome, no qual Jack Black interpreta Stine.
O escritor orgulha-se de ter assustado várias gerações de jovens e está contente por vir a pregar muitos mais sustos. Vive em Nova Iorque com a sua mulher, Jane, que é editora.
4.
Origem: Estados Unidos.
VALORAÇÃO PESSOAL
5. Valoração literária:
5.1 Estrutura narrativa: narrado na primeira pessoa; quatro partes; 41 capítulos curtos; muitas reviravoltas; simetria entre narração e diálogo.
5.2 Estilo e linguagem: linguagem simples e juvenil com descrições vívidas e envolventes, mas não cansativas. O diálogo é curto, fluído e apresentado num registo quotidiano.
5.3 Cenário: século XXI, Shadyside (Ohio, Estados Unidos).
5.4 Personagens: Emmy, Sophie, Eddie, Danny, Callie, Riley, Roxie, Mac, Agente Fairfax, Lou (padrasto de Eddie), mãe de Eddie, Tia Marta (parente das irmãs) e pais de Emmy e Sophie.
5.5 Temas: terror, lobisomens, roubo, investigação policial, mistério, ação, fantasia, pesadelo, morte.
5.6 Influências: --
6. Valoração comercial:
6.1 Capacidade comercial: vende que nem pãezinhos.
6.2 Leitor tipo: adolescentes e jovens adultos.
6.3 Sugestões de comercialização: fazer promoções de Halloween, usar as redes sociais e as feiras do livro ou organizar um evento com o autor; utilizar o prestígio de Stine num anúncio do género:
«Mais uma coleção imperdível de R. L. Stine, o mestre do terror. O autor do fenómeno Arrepios lança outra fornada de livros prometedores da Rua do Medo. Se os Arrepios te faziam engolir em seco, vem descobrir teens como tu que enfrentam peripécias ainda mais aterrorizantes.
Na Rua do Medo, até te saltam os globos oculares!».
7.
Título: Eu manteria o título, pois além de ser chamativo, vai ao encontro dos mistérios do enredo e é uma frase que as personagens dizem de vez em quando: Emmy e Eddie usam-na num jogo privado do casal e Sophie também a utiliza uma vez.
8.
Valoração global: É uma obra cheia de potencial que, graças à linguagem simples e fluída aliada à trama intensa, prende o leitor do início ao fim. Há que salientar as personagens multidimensionais, que, na minha opinião, são preferíveis às unidimensionais. Aqui há uma linha ténue e, até certo ponto, pouco discernível entre bons e maus, o que aumenta exponencialmente o interesse da história e é útil para as muitas reviravoltas.
Título: Quem Corre por Gosto também Cansa
Género: crónica
Destaque: Ando eu não sei quantos meses à espera dessa luz que só começa na Primavera e, quando chega, como chegou este fim-de-semana, fico tão deslumbrado que me deito a perder.
Por: Olavo Rodrigues
Tomei a liberdade de inserir também as correções linguísticas que eu faria.
Destaque: Tretas, tretas, tretas! A mim é que não me levam mais! Era o que faltava! Ou um ou o outro é aldrabão. Disseram-me que o Pai Natal descia pela chaminé e eu acendi o fogão para lhe queimar o rabo para ele dar um grito para eu o ver e nicles. Quem ficou com o rabo a arder fui eu, que levei bumba no toutiço por ter gasto gás.
Por: Olavo Rodrigues
Género: aventura
Sinopse: Hank Morgan, um americano de Connecticut, superintendente de uma fábrica de armas, é transportado para Camelot onde encontra o Rei Artur e o Mago Merlin, e precisa lidar com os problemas de uma Europa cruel e feudal.
Autor: Mark Twain, um dos maiores e mais conhecidos escritores americanos.
Origem do texto: um clássico, já livre de direitos autorais.
Boa tarde,
Segue sugestão para o título e para o destaque da crónica do MEC.
Título: Enxaquecas Amarelas
Destaque: "A única coisa que posso fazer é deitar-me na escuridão, protegido da luz e do barulho e do frio, esperando que o sono e os vómitos tenham pena de mim."
Simone Martins
Boa tarde a todos,
Aqui fica a minha resolução do exercício 4 (da página 2), sugerido na aula de dia 09/03/2022.
Título(s): Dor da Luz / A dor causada pela luz
Destaque: "Sou ferido pelo que mais me atrai. As dores que me causam a luz do sol são causadas pelo desejo que sinto por ela."
Género: Crónica
Boa semana,
Margarida Ourique
Boa noite.
Deixo uma notícia que foi tema na aula passada. É sobre a Velha Lenda, uma nova editora portuguesa, criada por uma jovem de 26 anos.
https://www.jpn.up.pt/2022/03/09/velha-lenda-a-nova-editora-criada-por-uma-jovem-que-aposta-exclusivamente-em-talento-nacional/
Género: Crónica
Título: A arte do bem sofrer
Destaque: "Raios partam o talento que temos para transformar qualquer dor em castigo por um prazer qualquer que conseguimos roubar ao mundo."
(Patrícia Fernandes)
EXERCÍCIO: Criar uma editora
Nome da Editora: Athena
Títulos a editar: Clássicos da Literatura Universal escritos por mulheres, em capa dura e curadoria cuidada (também ao nível da ilustração e do design), traduzidos para o português.
- Seleção de especialistas e/ou figuras reconhecidas do público e com autoridade para se pronunciarem sobre as autoras, para a feitura dos prefácios e/ou posfácios.
- Menos lançamentos por ano; maior qualidade e cuidado na edição – sentimento de exclusividade e requinte, associado aos volumes editados pela Athena.
Número de Sócios: Dois.
Equipas:
- Editorial (editor-chefe (e revisor de texto); tradutores e designer pagos à peça: outsourcing);
- Gestão de operações (logística: armazém onde guardar os livros produzidos, fabrico dos livros, etc. – escritório caseiro, no começo);
- Financeira (orçamentos, etc.);
- Marketing:
Forte estratégia de comunicação (o mais diversificada e transversal possível):
A) Tradicional:
a) Jornais (Expresso, Diário de Notícias, Público, Jornal de Notícias...);
b) Rádio (Antena 1, TSF, etc.);
c) Televisão (RTP2, etc.);
B) Digital (estratégia orgânica & paga: Google Ads + Social Media Ads):
a) Criação de um website para a editora;
b) Produção e partilha de conteúdos nas várias plataformas de redes sociais (sobretudo no Instagram e no TikTok);
b) Canal de YouTube (com vídeo-conteúdos de contextualização e apresentação sumária dos lançamentos, apresentados por um comunicador-chave com o qual o público-leitor pudesse estabelecer alguma espécie de relação especial, de familiaridade) e convidados que enriquecessem a conversa (personalidades reconhecidas do público, do universo artístico, e académicos).
EXERCÍCIO: Legendar uma ilustração (exibida na 1.ª aula)
“Olhe que vai irritar a Greta, seu energúmeno de CO2!”
Trabalho realizado por:
Boa tarde,
Segue a minha proposta de tradução do poema:
Vodka seguida de café. Todas as manhãs
penduro o aviso na porta
FECHADO PARA ALMOÇO
mas ninguém presta atenção; os meus amigos
olham para o aviso e
por vezes deixam pequenos bilhetes,
ou então chamam – vem cá para fora brincar,
Ray-mond
Uma vez, o meu filho, aquele sacana,
entrou e deixou-me um ovo colorido
e uma bengala.
Acho que ele bebeu um pouco da minha vodka
e a semana passada a minha mulher passou por cá
com uma lata de sopa de carne
e uma caixa de lágrimas.
Ela também bebeu alguma da minha vodka, acho eu,
depois foi-se apressadamente embora num carro desconhecido
com um homem que eu nunca tinha visto.
Eles não compreendem: eu estou bem
Apenas bem onde estou, a partir de agora
Eu serei, serei, serei...
Tenciono levar todo o tempo neste mundo,
a considerar tudo, até milagres,
permaneço de guarda, sempre
mais cuidadoso, mais observador,
contra aqueles que pecariam contra mim,
contra aqueles que roubariam vodka,
contra aqueles que me fariam mal.
Género do texto: Crónica
Destaque:
Vodka misturada com café. A cada manhã
Penduro o sinal na porta:
FORA PARA ALMOÇO
mas ninguém presta atenção; os meus amigos
olham para o sinal e
às vezes deixam pequenas notas,
ou então chamam - Vem cá para fora brincar,
Ray-mond.
Uma vez o meu filho, aquele sacana,
esgueirou-se e deixou-me um ovo colorido
e uma bengala.
Acho que bebeu um pouco da minha vodka.
E na semana passada a minha mulher apareceu cá
com uma lata de sopa de carne
e um pacote de lágrimas.
Ela bebeu um pouco da minha vodka, também, acho eu,
depois partiu apressadamente num carro estranho
com um homem que eu nunca tinha visto.
Eles não percebem; Eu estou bem,
mesmo bem onde estou, a partir de agora
eu estarei, estarei, estarei....
Eu tenciono levar todo o tempo deste mundo,
considerar tudo, até milagres,
contudo permanecer de guarda, sempre
mais cuidadoso, mais atento,
contra aqueles que podem pecar contra mim,
contra aqueles que roubariam vodka,
contra aqueles que me fariam mal.
Nota: a parte do texto a azul foi a traduzida em grupo na aula com Eduardo Fernandes, Olavo Rodrigues e Sara Caldeira; antes individualmente tinha posto, por exemplo, "desgraçado" em vez de "sacana"
Aqui está a minha proposta para a tradução do poema de Raymond Carver.
Vodka seguido de café. Todas as manhãs
Eu penduro o sinal na porta
FECHADO PARA ALMOÇO
Mas ninguém presta atenção; os meus amigos
olham para o sinal e
por vezes deixam pequenos lembretes,
ou então eles chamam - Vem cá para fora brincar,
Ray-mond.
Uma vez o meu filho, aquele sacana,
entrou e deixou-me um ovo colorido
e uma bengala.
Acredito que ele bebeu algum do meu Vodka.
E na semana passada a minha mulher passou por aqui
com uma lata de sopa
e uma caixa de lagrimas.
Ela também bebeu um pouco do meu Vodka, creio,
e depois partiu apressadamente num carro estranho
de um homem que nunca tinha visto antes.
Eles não entendem; Eu estou bem,
bem aonde estou, porque qualquer dia
Eu serei, eu serei, eu serei.
Eu pretendo levar todo o tempo do mundo,
considerar tudo, até mesmo milagres,
ainda assim permanecer atento, sempre
mais cuidadoso, mais observante,
contra aqueles que pecariam contra mim,
contra aqueles que roubariam o meu Vodka,
contra aqueles que me quisessem mal.
Vodca antes do café. Todas as manhãs
ponho o sinal na porta:
FUI ALMOÇAR
mas ninguém presta atenção; os meus amigos
olham para o sinal e
às vezes deixam pequenas notas,
ou então chamam — vem cá fora tocar,
Ray-mond.
Uma vez o meu filho, aquele sacana,
esgueirou-se e deixou-me um ovo colorido
e uma bengala.
Acho que bebeu um pouco da minha vodca.
E na semana passada, a minha mulher passou aqui
com uma lata de sopa de carne de vaca
e um pacote de lágrimas.
Também bebeu um pouco da minha vodca, acho eu,
depois partiu apressada num carro estranho
com um homem que eu nunca tinha visto.
Eles não percebem; estou bem,
bem onde estou, em qualquer dia
assim estarei, assim estarei, assim estarei...
Pretendo levar todo o tempo do mundo,
considerar tudo, até milagres,
mas ainda assim permanecer alerta, sempre
mais cauteloso, mais atento,
contra quem pecaria contra mim,
contra quem roubaria vodca,
contra quem me faria mal.
Traduzido por: Olavo Rodrigues
Bom dia,
Aqui fica a minha proposta de tradução do poema "Cheers", de Raymond Carver.
Saúde!
Vodka seguida de café. Todas as manhãs
penduro o sinal na porta:
FORA PARA ALMOÇO
Mas ninguém presta atenção; os meus amigos
olham para o sinal e,
por vezes, deixam pequenas notas,
ou então chamam – Vem cá para fora brincar,
Ray – mond.
Uma vez o meu filho, esse sacana,
entrou e deixou-me um ovo colorido
e uma bengala.
Penso que bebeu um pouco da minha vodka.
E na semana passada a minha mulher passou por cá
com uma lata de sopa de carne
e um pacote de lágrimas.
Penso que ela também bebeu um pouco da minha vodka,
depois saiu apressadamente num carro estranho
com um homem que nunca antes tinha visto.
Eles não compreendem; Eu estou bem,
simplesmente bem onde estou, qualquer dia
ficarei, ficarei, ficarei...
Pretendo levar todo o tempo deste mundo,
considerar tudo, até milagres,
mas permanecendo alerta, sempre
mais cuidadoso, mais vigilante,
contra aqueles que pecariam contra mim,
contra aqueles que roubariam vodka,
contra aqueles que me fariam mal.
Boa semana!
Margarida Ourique
Proposta de tradução do poema “Cheers” de Raymond Carver
Saúde!
Vodka com um cheirinho a café. Todas as manhãs
penduro o sinal na porta:
FORA PARA ALMOÇO
Mas ninguém presta atenção; os meus amigos
olham para o sinal e,
por vezes, deixam-me pequenas notas,
ou então chamam – Vem cá para fora brincar,
Ray – mond.
Uma vez, o meu filho, esse sacana,
entrou e deixou-me um ovo colorido
e uma bengala.
Penso que bebeu um pouco da minha vodka.
E na semana passada a minha esposa apareceu
com uma lata de sopa de carne
e um pacote de lágrimas.
Ela bebeu também da minha vodka, creio,
e depois apressou-se a sair num carro estranho
com um homem que eu nunca tinha visto.
Eles não entendem; eu estou bem,
Simplesmente bem onde estou, porque qualquer dia
serei, serei, serei...
Eu pretendo levar todo o tempo do mundo,
considerar tudo, até milagres,
mas manter-me atento, sempre
mais cuidadoso, mais vigilante,
contra todos os que poderão pecar contra mim,
contra todos os que poderão roubar vodka,
contra todos os que poderão fazer-me mal.
Olá a todos!
Encontrei esta pequena tabela com os sinais de revisão que me parece estar bastante completa e de acordo com aquilo que falámos em aula.
https://www.uc.pt/imprensa_uc/Autores/mapa_correccoes.pdf
A tabela refere-se à revisão de provas na Universidade de Coimbra.
Espero que seja útil!
Bom dia,
Segue a minha sugestão de tradução do poema.
Bota Abaixo, Um poema de Raymond Carver.
Vodka com cheirinho a café. Todas as manhãs
Penduro na porta um aviso:
SAÍ PARA ALMOÇAR
Mas ninguém presta atenção. Os meus amigos
Olham para o aviso e
Às vezes deixam bilhetinhos,
Ou então gritam - Anda cá fora brincar,
Ray-mond.
Uma vez o meu filho, o sacana,
Entrou de fininho e deixou-me um ovo colorido
E uma bengala.
Eu creio que ele bebeu alguma da minha vodka.
E a semana passada a minha mulher passou por cá
Com uma lata de sopa
E uma caixa de lágrimas.
Ela também bebeu alguma da minha vodka, creio eu,
E depois foi-se embora, apressadamente, num carro desconhecido
Com um homem que eu nunca tinha visto antes.
Eles não compreendem. Eu estou bem.
Somente bem onde estou, e qualquer um destes dias
Eu serei, serei, serei…
Tenho a intenção de ocupar todo o tempo deste mundo
Considerando tudo, até os milagres,
E ainda assim permanecer na defensiva, sempre
Mais cuidadoso, mais atento
Contra esses que pequem contra mim,
Contra esses que roubem vodka
Contra esses que me magoem.
Boa tarde a todos, espero que se encontrem bem.
Aqui segue a minha proposta de tradução do poema “Cheers”, de Raymond Carver.
Saúde
Vodka seguida de café. Todas as manhãs
penduro o sinal na porta:
FORA PARA ALMOÇO
Mas ninguém presta atenção; os meus amigos
olham o sinal e
por vezes deixam pequenas notas,
ou então chamam - Vem cá fora brincar,
Ray - mond.
Uma vez o meu filho, o sacana,
entrou e deixou-me um ovo colorido
e uma bengala.
acho que me bebeu alguma vodka.
E na semana passada a minha mulher passou por cá
com uma lata de sopa de carne
e um pacote de lágrimas.
Também me bebeu alguma vodka, acho eu,
depois saiu apressada num carro estranho
com um homem que nunca tinha visto antes.
Eles não entendem; eu estou bem,
muito bem onde estou, de agora em diante
Estarei, estarei, estarei . . .
Tenciono levar todo o tempo deste mundo,
considerando tudo, até milagres,
no entanto alerta, cada vez
mais cuidadoso, mais atento,
a quem possa pecar contra mim,
a quem possa roubar vodka,
a quem me possa fazer mal.
Maria J. Victorino
Boa tarde,
Deixo aqui a minha proposta de tradução do poema "Cheers" de Raymond Carver.
Vodka acompanhada por café. Penduro o aviso
na porta todas as manhãs:
EM HORA DE ALMOÇO
Mas ninguém presta atenção; os meus amigos
olham para o aviso e,
por vezes, deixam pequenos bilhetes
ou então chamam por mim - Anda, vem brincar,
Ray - mond.
Certa vez, o meu filho, esse sacana,
Esgueirou-se e deixou-me um ovo colorido
e uma bengala.
Acho que bebeu da minha vodka.
Na semana passada a minha mulher passou por cá
com uma lata de sopa de carne
e lavada em lágrimas.
Também ela bebeu da minha vodka, acho eu.
Depois, saiu apressadamente num carro estranho
com um homem que nunca vi antes.
Eles não entendem. Estou bem,
bem onde estou. Um dia destes
irei ficar, irei ficar, irei ficar...
Tenho intenção de levar todo o tempo deste mundo,
ponderar sobre tudo, até sobre milagres,
porém, permanecer alerta, ainda
mais cuidadoso, atento
a todos os que pecariam contra mim,
a todos os que roubariam vodka,
a todos os que me magoariam.
Coincidência ou um bom timing?
José Milhazes lança um novo livro sobre a “Breve História da Rússia, dos Eslavos a Putin” (comunidadeculturaearte.com)
Até quarta!
Patrícia Fernandes
Bom dia a todos!
Partilho convosco a minha proposta de tradução do poema.
Saúde! - Raymond Carver
Vodka regada a café. A cada manhã
penduro a placa na porta:
FECHADO PARA ALMOÇO
Mas ninguém quer saber. Os meus amigos
olham para a placa e
às vezes deixam bilhetinhos,
ou então chamam - Vem tocar,
Ray - mond.
Uma vez o meu filho, aquele sacana,
esgueirou-se e deixou-me um ovo colorido
e uma bengala.
Acho que bebeu um pouco da minha vodka.
E na semana passada a minha mulher passou por cá
com uma lata de sopa de carne
e um pacote de lágrimas.
Também bebeu um pouco da minha vodka, acho eu,
e partiu apressadamente num carro estranho
com um homem que nunca tinha visto antes.
Eles não percebem; Eu estou bem,
tão bem onde estou, a qualquer momento
Serei, serei, serei...
Pretendo demorar todo o tempo do mundo,
considerar tudo, até milagres,
mesmo assim permanecer vigilante, cada vez mais
cuidadoso, mais atento,
contra aqueles que pecam contra mim,
contra aqueles que roubam vodka,
contra aqueles que me fazem mal.
Bom fim-de-semana!
Patrícia Fernandes
Grupo: Carina Félix, Filipa Ferreira, Liliana Marques, Sara Caldeira
Editora com nome a definir
Género: romance, contemporâneo e fantasia (com especial foco nos livros mais falados/partilhados nas redes sociais)
Público alvo: Jovens adultos
Marketing: Principalmente digital, com grande presença nas redes sociais;
- Possibilidade de contacto com criadores de conteúdo online (que seja focado em livros, claro) para divulgação
Equipa: possibilidade de trabalho tanto em escritório como teletrabalho
- Marketing, que tenham grande conhecimento sobre o público alvo e em como atrair o mesmo;
- Editores, revisores e tradutores jovens mas competentes;
- Possibilidade de designers freelancer para auxilio nas capas;
Espaço: Pequeno mas temático para o tipo de editora que queremos, que tenha espaço para criar o conteúdo a utilizar nas redes sociais;
- Duas versões para todos os livros, a física e a digital;
- Possibilidade de o público escolher as capas de cada edição através de votações, e ainda a criação de concursos para que possam submeter as suas próprias capas (com a possibilidade de serem publicadas);
« As pessoas divertem-se muito a descobrir erros nos jornais, por isso gostava de lembrar que os primeiros a ser dispensados, muito antes de...