«As pessoas divertem-se muito a descobrir erros nos jornais, por isso gostava de lembrar que os primeiros a ser dispensados, muito antes desta crise, foram os revisores, ou copy desks. Deu asneira, claro. Seguiram-se os jornalistas. Mais asneira. Intocáveis, neste país, só mesmo os directores. A RTP (a tv, não a rádio), por exemplo, vai ter mais um. Mas não é de mais directores que precisa a RTP. A RTP precisa é de gente suficiente para que se cumpra o serviço público. E precisa de pôr nos quadros as dezenas de falsos recibos verdes. A Antena1 já tem um dos turnos com mais precários do que jornalistas do quadro. E não, não são todos jovens jornalistas em início de carreira. Há também gente experiente. Isto ultrapassa já o domínio da asneira em potência. É ilegal, imoral e abjecto. Mais ainda quando se contratam sem problemas novos directores, ao mesmo tempo que se pede paciência às redacções. E nem assim se ouve um ui. Asneira.»
Inês Forjaz, FB, 26/6/16
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