segunda-feira, 4 de outubro de 2021

9.2. O futuro do livro em papel

 

O livro, tal como hoje o conhecemos, resultou de uma evolução tecnológica, desde o momento em que o ser humano começou por fazer as suas primeiras gravuras em pedra até aos chamados e-books dos dias de hoje. É fruto da urgência sentida pelo Homem em transmitir conhecimento às futuras gerações.

A sobrevivência do livro em papel está a ser cada vez mais questionada. Perante uma geração cada vez mais dependente dos ecrãs e dos meios de comunicação digitais, tem-se vindo a perder hábitos de leitura. O livro eletrónico tende a ser o formato mais escolhido uma vez que, para além de corresponder aos gostos dos mais jovens, é considerado mais prático, económico e muito mais fácil de transportar.

Por outro lado, perante a pandemia da Covid-19, tem-se sentido uma maior necessidade em reduzir o tempo de utilização das tecnologias. Apesar da crise registada no setor editorial com o encerramento dos postos de venda físicos como livrarias e grandes superfícies comerciais, o livro impresso começou a ganhar uma maior preferência. O momento de leitura permite abstrair do nosso quotidiano. Também tem outras vantagens: o suporte em papel não necessita de atualizações de software; o folhear é considerado mais prazeroso e mais íntimo; permite uma maior concentração durante a leitura; e, para muitos, a retenção da informação é mais eficaz.

Considero que a sobrevivência do livro em papel não está posta em causa, uma vez que é possível uma coexistência entre os dois formatos. Ambos trazem vantagens aos leitores, indo ao encontro das suas preferências.

(Patrícia Fernandes)

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