O livro, tal como hoje o conhecemos, resultou de uma evolução
tecnológica, desde o momento em que o ser humano começou por fazer as suas
primeiras gravuras em pedra até aos chamados e-books dos dias de hoje. É
fruto da urgência sentida pelo Homem em transmitir conhecimento às futuras
gerações.
A sobrevivência do livro em papel está a ser cada vez mais
questionada. Perante uma geração cada vez mais dependente dos ecrãs e dos meios
de comunicação digitais, tem-se vindo a perder hábitos de leitura. O livro
eletrónico tende a ser o formato mais escolhido uma vez que, para além de
corresponder aos gostos dos mais jovens, é considerado mais prático, económico
e muito mais fácil de transportar.
Por outro lado, perante a pandemia da Covid-19, tem-se sentido uma
maior necessidade em reduzir o tempo de utilização das tecnologias. Apesar da
crise registada no setor editorial com o encerramento dos postos de venda
físicos como livrarias e grandes superfícies comerciais, o livro impresso
começou a ganhar uma maior preferência. O momento de leitura permite abstrair do
nosso quotidiano. Também tem outras vantagens: o suporte em papel não necessita
de atualizações de software; o folhear é considerado mais prazeroso e
mais íntimo; permite uma maior concentração durante a leitura; e, para muitos,
a retenção da informação é mais eficaz.
Considero que a sobrevivência do livro em papel não está posta em
causa, uma vez que é possível uma coexistência entre os dois formatos. Ambos
trazem vantagens aos leitores, indo ao encontro das suas preferências.
(Patrícia Fernandes)
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